Hilda e Malthus ( Hilda Furacão)
Primeiro encontro: Por mais estranho que pareça o primeiro
encontro acontece durante um "exorcismo". Malthus está convencido que
a moça que vem dando o que falar em BH, enlouquecendo os homens
belorizontinos, está possuída pelo demônio. Ele decide que livrá-la do diabo
será o seu primeiro milagre. È feita uma procissão e os dois se encontram
pela primeira vez. O choque e atração entre os dois são visíveis. Cercados
por beatas, freis, prostitutas, boêmios, e policiais, Malthus tenta exorcizar
Hilda empunhado a sua cruz. E a batalha de palavras entre os dois começa.
È um encontro explosivo, literalmente, pois depois de pouco tempo, começa uma
tempestade, e raios chegam a queimar pessoas e coisas na zona boemia. È
impactante, me arrepio só de pensar na cena. E de quebra Hilda ainda perde um
sapato, a La Cinderela. Um sinal do destino, e claro que o príncipe que o
encontra não podia ser outro senão Malthus.
Momentos/falas: Há muitos momentos e declarações de impacto,
o exorcismo, o primeiro beijo no meio de uma confusão no centro de Belo
Horizonte, a cena que Malthus leva o Coral dele na Zona boêmia para Hilda, meio
que dizendo, eu te amo, mas não vou ficar com você. As várias declarações e
discussões, e etc. Mas uma parte que me agradou muito e sempre vem a minha mente
é logo após primeira vez em que os dois fazem sexo. Onde Malthus a rejeita
dizendo que Deus irá perdoá-lo por seu pecado, a manda embora, Hilda
tenta amenizar, mas depois acaba dizendo:
“ Se eu me ajoelhasse aos seus pés você me
idolatrava porque ia se sentir um Deus. Mas quando digo que lhe amo, você
sente raiva, porque eu faço você se sentir humano como todo mundo. Pode
negar o quanto quiser, eu sei que você me quer. E muito, não é pouco não. Pode
se trancar no convento, consegue transferência até para o estrangeiro. Eu
quero ver você me apagar de dentro de você" (Hilda fala com o rosto próximo ao de Malthus)
“- Pode pensar o que quiser, eu não quero mais
discutir.” ( Mathus
tenta encerrar, mas ela ainda volta com mais)
“- Agora eu?... Eu apago você. Eu já
apaguei tanta coisa porque não lhe apago também? Eu joguei fora uma vida
inteira, ta? Pai.. Mãe..Família... Noivo esperando no altar, tudo! Pra quem joga
fora uma vida inteira, o que vale um homem? Mesmo estando iludida por ele.
Nada! Não vale nada!”
Poderosa!
Hilda era poderosa, e saia por cima, mesmo depois de um fora. Cenas como
essa simplesmente me conquistaram.
Porque me impressionou: Uma história de amor proibido entre um frei e
uma prostituta. Muitas discussões. Diálogos afiados. Uma briga de egos (
Hilda x Malthus), desejo VS pecado. Uma personalidade forte e contagiante
como Hilda (nossa que personagem era Hilda! Além de ter ficado lindíssima na
pele de Ana Paula Arósio.). Um homem lutando contra desejos que nunca
tivera antes, e normalmente não conseguindo (mas também com Hilda Furacão do
outro lado, né? Difícil!)! Ele, puro, ela pecadora! Tem como não gostar?
Irene e Sherlock (Sherlock)
Primeiro encontro: O episódio Scandal in Belgravia (2x01)
é o único que mostra (pelo menos por enquanto) e de certa forma é focado em
Irene Adler, a mulher (como é chamada, e como ao fim, Sherlock se refere a
ela). Sherlock é contratado para investigar a dominatrix Irene, que
possui fotos comprometedoras de alguém do império Britânico. Em paralelo,
Irene também observa Sherlock e espera sua visita. Ele entra na casa dela
ao fingir ser atacado na rua, e ela aparece nua... sim, completamente nua. O
que de certa forma deixa Holmes desconcertado (ele é chamado por alguns de “O
virgem”, e não sabe lidar com contatos físicos e sentimentos), além disso,
Sherlock que sempre tira várias conclusões ao só olhar uma pessoa, não consegue
deduzir nada sobre Irene ao observá-la.
Momentos/falas: Depois que Sherlock quebra o código de uma
mensagem em 5 segundos, um código que Irene havia levado a vários especialistas
e nenhum tinha conseguido:
“Por favor, não se sinta obrigada a me dizer o quão
maravilhoso, impressionante foi, John já deve ter dito isso em todas as variantes possíveis da lingua inglesa” (Sherlock diz rápido e fazendo pouco caso de qualquer elogio dela, mas
ela não se dá por vencida e diz de supetão)
“Eu o pegaria aqui, nesta mesa, até você implorar por misericórdia duas
vezes.” (Sherlock que sempre responde rápido, sabe o que
dizer, e gosta de dar a palavra final, surpreendentemente fica mudo durante um
tempo, e depois fala com Watson, ainda sem uma resposta para Irene)
“John, verifique os horários dos vôos para mim?”
"Certo." (John)
"Nunca
implorei por misericórdia em minha vida." ( Sherlock volta para Irene)
"Duas
vezes." (Irene
continua atiçando)
Achei a cena
impressionantemente sensual. Mas o engraçado é quem implora por misericórdia no
fim é Irene. Mas é claro que não tira a sensualidade, a surpresa e
o brilhantismo da situação e diálogo acima.
Porque me impressionou: Uma mulher sedutora, poderosa e inteligente,
que conseguiu enganar o grande Sherlock Holmes. Em relação a Sherlock e seu
jeito “autista” é difícil falar em paixão, mas dá para dizer que ela o
encantou, o deixou confuso (coisa muito difícil) e bem atraído (isso nunca
aconteceu entre Sherlock e qualquer outra pessoa). Muita química na
tela, achei as cenas dos dois tão sensuais e cheia de tesão, que mesmo
sem um único beijo, as vezes me arrepiava. Diálogos bem escritos, afiados,
beirando ao genial. As situações em que se envolviam, as frases, os
flertes. E claro as reviravoltas, o final, tudo muito bom.
Nikita e Michael (La Femme Nikita)
Primeiro encontro: O encontro acontece logo
no início do primeiro episódio. Nikita acorda em um lugar estranho. Ela está
amarrada a uma cama e tenta se soltar. Então Michael aparece e explica (todo
frio e sensual) que forjaram a morte dela, ela será treinada pela organização e
será obrigada a trabalhar para eles a menos que ela prefira morrer. Nikita
revoltada tenta atacá-lo, e ele a imobiliza, a pressionando no chão com o corpo
dele. Uma cena bem quente! Um homem frio, eficiente e conquistador. Realmente
foi um bom primeiro encontro. Já indicava o jogo que aconteceria entre os dois,
e toda química e sensualidade que eles tinham quando estavam juntos na tela. De
arrepiar.
Momentos/falas: A série é repleta de bons momentos e falas
envolvendo Michael e Nikita. Com suas 5 temporadas, e muitos episódios focando
o relacionamento deles, fica difícil para mim escolhê-los (sou muito fã). Poderia
falar do jogo inicial de sedução entre eles. Com ele enganando-a para
protegê-la. Ele
ajudando-a a fugir da organização no fim da temporada 1, o reencontro, diversas situações de perigo
em que eles só precisavam da mão do outro para encarar as coisas, a primeira
vez que fazem sexo, as várias vezes que enfrentaram a seção 1 para ficarem
juntos, ele salvando-a, ela salvando-o.
Ele desafiando a organização quando tentam mudá-la, ele curando-a. São muitas
frases e momentos mesmo, que podem ser classificados como líricos, românticos,
sensuais, uns até com outras intenções envolvidas. È difícil focar, mas há um
acontecimento bem comentado, e que eu concordo, é muito bom, a lágrima de
sangue. Antes da cena, Michael larga a organização para ficar com Nikita (a
prova definitiva do quanto ela era importante), depois de uma série de
reviravoltas, ela acaba condenando Michael a uma missão suicida. Ele aceita o
destino e prossegue com a missão, mas Nikita o salva e lhe dá uma oportunidade
de fuga, e ele diz:
“Venha comigo”
“Eu não posso” (Nikita está de óculos escuros
e Michael os tira)
“É o que você quer?” (Michael olha nos olhos
dela e espera uma resposta)
“Eu não te amo. Nunca amei.” (Nikita acaba
com essa declaração devastadora, isso depois de 4 anos de série e vários
momentos românticos)
(Michael a olha perdido. A idéia é que depois
de tanto tempo vivendo e sofrendo numa organização opressora, sendo moldado
para não sentir, ele não consegue, não pode mais chorar, mesmo quando o grande
amor da sua vida, o motivo para ele querer ir em frente, por quem desistiu de
toda a sua ambição e deu a sua vida, diz que nada daquilo tinha sido verdadeiro
e que ela não o ama. Mesmo assim ele não consegue chorar, então ele pega uma
faca, faz um corte abaixo de um dos olhos, olhando para Nikita deixa uma lágrima de
sangue cair em seu rosto e depois vai embora)
A cena é simplesmente linda, triste, mas
linda. Ainda mais considerando tudo o que já tinha acontecido. È maravilhosa!
Porque me impressionou: As várias declarações de Michael que normalmente falava pouco e não
demonstrava seus sentimentos. Mas quando resolvia se declarar, flertar, ou
seduzir Nikita não tinha para ninguém. Que homem era aquele. Frio e quente ao
mesmo tempo. Que protegia e amava Nikita acima de tudo, ultrapassou diversos
obstáculos, ignorou as suas ambições, correu os maiores riscos, desafiou e
venceu as pessoas mais perigosas por ela. Vivia jogando com todos, até com ela. Além de tudo, ele era eficiente e charmoso.
Um romance proibido, num lugar onde as pessoas não podiam sentir, só obedecer e
agir. Um lugar onde todos deveriam ser robotizados, e não podiam querer e
sonhar. Mas Nikita desde o início era diferente mostrou que mesmo sentindo
muito tinha o seu valor e era eficiente. Desafiou e conquistou, e trouxe uma nova motivação a
Michael que já tinha desistido de sonhar e sentir, que era o melhor agente, mas
não era não um robô, apenas tentava se portar como um. Ahhh... Era tanta
química entre dois, discussões "ferozes", ótimos diálogos e constatações, adorava ver os dois em cena, nossa como os dois podiam ser tão frios, sensuais, quentes e românticos ao mesmo tempo.
Eram personagens tão fortes e complexos. Para mim não tinha como não me apaixonar por esse casal. Que me conquistou já no
primeiro encontro, e depois de anos ainda é um dos meus preferidos (inesquecíveis).
Carrie e Brody (Homeland)
História: Carrie é uma
agente (bipolar) da CIA que esconde essa condição do governo. Um informante diz que um prisioneiro de guerra mudou de
lado e está voltando para executar um plano para a Alcaida. Meses depois, o
Sargento Nicholas Brody é encontrado em cativeiro, ele volta aos EUA como herói.
E Carrie fica obcecada com ele, passa vigiá-lo e a sua família, pois acha que
ele é o traidor. A série brinca com as várias possibilidades, sendo que Carrie
pode estar apenas obcecada ou Brody realmente pode ser um terrorista.
Primeiro encontro: È um pouco estranho falar sobre o primeiro
encontro dos dois, já que Carrie passa um mês vigiando Brody durante 24 horas
com câmeras espalhadas por toda a casa do Sargento. Mas a primeira vez que os
dois ficam cara a cara é durante um interrogatório logo após a volta dele aos Estados
Unidos, Carrie consegue fazer algumas perguntas de acareação sobre o tempo dele
em cativeiro. E é claro que ela tenta insistir em contato dele com o líder
terrorista Abu Nazir, mas o sargento como vítima e herói consegue escapar
disso. Depois que todas as câmeras são retiradas da casa de Brody, pode se
dizer que os dois tem um encontro mais pessoal, claro que há outros interesses
da parte dela! Carrie ainda convencida
da culpa de Brody, apesar da falta de provas, resolve ir numa reunião de apoio
a ex-combatentes de guerra, e finge estar lá por traumas. O encontro ganha até
uma face romântica, quando ambos conversam e flertam debaixo de uma chuva.
Momentos/falas: Há ótimos momentos entre Carrie e Brody,
começando pela primeira relação sexual em um estacionamento. De forma rápida,
urgente, e de certo jeito até mesmo bruta e perigosa. O que tornou tudo bem
sensual, com ambos bêbados, agindo pelo impulso ... beijando e logo depois
entrando no carro de Carrie, fazendo sexo ali mesmo com a porta do veículo ainda
aberta. A adrenalina estava a mil. Num episódio posterior os dois passam um fim
de semana juntos numa cabana perto de um lago. Com situações de bebedeira,
romantismo, entrega, confiança, e reviravoltas. Brody pela primeira vez parece tranqüilo
e consegue fazer sexo de forma mais calma, ambos conversam e parecem se
compreender, Carrie até mesmo o acalma depois de um pesadelo. Tudo parecia bem
(lento inclusive) até que ela comete um deslize e ele descobre que ela o estava
investigando. Depois de uma discussão, a revelação da suspeita, Carrie
justifica que tudo era por seu trabalho, sempre esteve trabalhando, e Brody
acaba propondo um interrogatório para acabar com as dúvidas dela, ele responde
todas as perguntas. Mas ela ainda continua em dúvida, até que recebe um
telefonema onde lhe informam que o soldado trabalhando para Alcaida era outro.
Carrie vai atrás de Brody e diz:
“Eu estava
errada. Eu cometi um erro terrível.”
“Não acha que eu
já sabia disso?”
“Eu sinto muito. Eu
sinto muito mesmo. Este fim de semana, este tempo que passamos juntos, foi
verdadeiro. As partes que... que nós dois... As partes importantes.” (Carrie está prestes a chorar)
“Ei, Carrie. Foda-se.” (Brody vai embora deixando Carrie sozinha e chorando)
Esse é o momento
onde as cartas são colocadas na mesa e é surpreendentemente bom e inesperado,
já que ainda tinha uma boa quantidade de episódios pela frente. Foi
simplesmente eletrizante. Como o romance/luta entre os dois.
Olivia e Peter (Fringe)
Primeiro encontro: Olivia precisa da ajuda de Walter (que
ainda está internado) para salvar o seu parceiro do FBI (e amante) John Scott.
Para tirá-lo do Hospício, necessita do filho dele, Peter. Ela vai até o Oriente Médio, onde Peter
estava prestes a passar mais um golpe (ele meio que era um vigarista), e
através de uma chantagem consegue a ajuda dele.
Depois que Walter (auxiliado por Peter), salva o parceiro de Olivia, descobrem
que John estava passando informações para os inimigos, e logo após ele ser
salvo, o traidor acaba morrendo em uma
fuga (não era para ele sobreviver mesmo, né?). Daí para frente, Olivia meio que passa a
confiar menos ainda nas pessoas.
Momentos/falas: Após investigar vários casos, Olivia possuidora
de uma personalidade fechada, dada a poucas declarações sentimentais e cheia de
desconfiança, acaba se aproximando de Peter, mas fica sempre com medo de se envolver com
ele. A situação muda um pouco, depois
que Peter descobre que nasceu em outro Universo e que fora seqüestrado por Walter
quando criança. Ele volta para o seu
universo de origem com o pai verdadeiro (uma versão alternativa, mas alguém mais
duro e objetivo que Walter, apelidado de Walternativo). Descobrem que
Walternativo quer usar o filho em uma experiência que pode matá-lo, além de
destruir nosso Universo. Olivia e outros vão para o Universo Alternativo onde
ela encontra Peter, e vencendo o seu jeito fechado acaba se declarando para
ele:
“Peter... O seu lugar não é aqui.”
“Não, não pertenço a aqui. Mas não pertenço a lá também.” (Peter ainda meio perdido)
“Sim, você
pertence... Eu estive pensando em um monte de motivos... pelos quais deveria voltar. Para lutar
contra os transmorfos, para cuidar de Walter, para salvar o mundo. Mas no
final... Você tem que voltar... porque seu lugar é comigo.” (Olivia finalmente
dizendo o que sente)
Logo após os dois
se beijam pela primeira vez. Eu simplesmente achei essa declaração belíssima. E
dada toda situação, a personalidade de Olivia (sabendo o quanto ela tem medo
dos sentimentos e o esforço que ela precisou para se declarar), essa foi uma
das declarações mais bonitas que vi na TV.
Porque me impressionou: Eu sou apaixonada
pela série. Os desafios que eles enfrentam
são impressionantes. Mas colocá-los com
um dos casais que mais gosto, realmente é estranho, pois pensando bem, eles não
fazem aquele tipo de casal que normalmente me impressiona ou me fisga . Dos
casais que coloquei aqui, Peter e Olivia são os mais fofos e românticos, os menos
impulsivos e menos baseado na atração e sensualidade. Os que brigaram menos, e
foram separados mais pelas circunstâncias do que por eles mesmos. No início, além da personalidade de Olivia e a
falta de convivência, não havia muita coisa para separá-los. É claro que
depois, ocorreram muitas. Se for pensar
até o fato deles serem de Universos diferentes pode ser considerado um
impedimento. Mas os dois conseguiram
vencer os obstáculos, e se mantiveram juntos. Talvez seja por isso que os
coloquei aqui, a luta, o jeito de sempre encontrarem um ao outro, e também por
aquela declaração de Olivia. Pois depois
do que ela disse, fui fisgada, desde que eu vi aquele episódio, a Olivia se
tornou do Peter e o Peter da Olivia.
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os melhores casais da sereis de TV atual:
ResponderExcluirA) Kevin Garvey & Nora Durst (The Leftovers)
B) Ian Galhagher & Mickey (Shameless)
C) Fitz & Simmons (Marvel’s Agents of SHIELD)
D) Claire & Frank Underwood (House of Cards)
E) Luke & June (The Handmaid’s Tale)